segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Sertão de Vidas Secas





O sertão está calmo, pálido, ausente. Magnífico e misterioso. Está adormecido, espera as primeiras gotas de chuva para renascer em forma exuberante. O sol, sempre presente, altera as formas, seca as folhas, que se revigoram no inverno. E a vida segue num ciclo constante. A caatinga tem o poder de transformação, mas infelizmente o homem não sabe respeitá-la. O próprio homem condena seu destino quando não protege o sertão. O castigo virá contra aquele que castiga. Como podemos destruir algo de tamanha beleza e importância? Precisamos nos tornar conscientes da vida que o sertão oferece. Deveríamos aprender com esta vegetação, o poder de renovação, de sempre buscar a nova vida. Mas o que fazemos? Maltratamos o que nos dá a vida. O sertão precisa de cuidado. Somos os responsáveis o os únicos beneficiários de sua riqueza. Não deixemos a caatinga morrer.

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