Quem dera sobre as águas voar
Acima das nuvens flutuar
Nos oceanos do espaço navegar
As grandes distâncias atravessar
Galáxias cruzar
Como seria sem terras para pisar?
Sem ar para respirar?
Sem luz para iluminar?
Nada contente a navegar
Estaria aí o fim da vida
Não se saberia de onde viemos para onde vamos
Sem continentes nem naves
Náufragos no nada
Sem nenhuma chave
Para abrir as portas da mente
De repente
Palavras e grafias
Que deciframos o interior para criarmos o exterior
Chuva de pensamentos que também nos levam a navegar
Momentos sublimes do eterno ser
Quando na mão do universo iremos alcançar?
Quem dorme?
Quem está acordado?
Quantas interrupções neste mundo!
Mas nada de espera
Estamos ao alcance
De uma nova era
Até mesmo no fim há alguma chance.
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